segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Cartões postais da cidade!


Lançamento da série de postais: "Macapá: feliz cidade" em comemoração aos 253 anos da capital do estado. A maioria das fotos dos postais já são conhecidas dos leitores do blog, mas agora elas saltam do mundo dos pixels para o mundo material. O lançamento compõe a programação do Museu da Imagem e do Som do Amapá em homenagem a Macapá. Apareçam! A programação completa pode ser acessada em: http://museudaimagemedosom.blogspot.com

Data: 02.02.2011
Local: Sesc Centro
Hora: 19:00

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Programação do MIS para o aniversário de Macapá*

O Museu da Imagem e do Som tem o prazer de divulgar sua programação para a semana na qual Macapá completa 253 anos. As atrações programadas pelo MIS, em parceira com o SESC-AP, buscam evidenciar a diversidade histórica e cultural da capital do estado: música, artes plásticas, poesia, fotografia, vídeo e cinema estarão a disposição do público que poderá, sem dúvida nenhuma, aprender mais sobre a história da “estância das bacabas”.
Imagem de um dos cartões postais que serão lançados durante a programação


Veja a programação em detalhes:

02.02 (quarta-feira)
Local: Sesc Centro
Hora: 19:00

- Música ao vivo: Chico Terra

- Lançamento do vídeo:
Macapá: memórias de minha cidade
Esse vídeo é parte de um projeto mais amplo que o MIS-AP vem desenvolvendo desde o ano passado que busca o registro e a disponibilização das memórias dos moradores antigos da cidade. A ênfase desse projeto é no patrimonial imaterial e na oralidade, reconhecidamente uma das nuances mais sui generis de um povo.

Mostra e pintura em tela ao vivo com Miguel Arcanjo:
“Macapá antiga, a beleza tucuju retratada em tela”
Esse trabalho traz para a realidade do expectador, aquilo que deu início a cidade que hoje se denomina “Macapá”, utilizando a técnica monocromática “betume sobre lona de vinil”. O diferencial do trabalho de Miguel Arcanjo está no efeito “fotográfico” que suas telas transmitem por meio de um simples pigmento. Sua nuances formam um opcional de tonalidades que encantam em uma só observação.
                                                                          
- Lançamento de cartões postais de Macapá:
Lançamento de cartões postais com imagens realizadas pelo fotógrafo amapaense Alexandre Brito. As fotografias retratam o cotidiano e paisagens macapaenses.

-Música ao vivo: Valério Campos

- Declamações poéticas:
Tatamirô
Mary Paes
Patrícia Andrade
 Zé Maria

-Música ao vivo: Bio Vilhena


- Estatuas Vivas:
O grupo Imagem & Cia. Fará uma participação com vitrines vivas retratando dois personagens históricos da cidade de Macapá: o Mestre Pavão e a Mãe Luzia.

05.02  (sábado)
Local: Museu da Imagem e do Som
Clube de Cinema
Hora: 18:30

- Palestra: História das salas de cinema de Macapá
Palestrante: Edgar Rodrigues
- Mostra de filmes realizados em Macapá

*O MIS-AP agradece publicamente a todos os artistas que aceitaram compor essa diversificada programação abrindo mão do seus respectivos cachês, bem como ao Sesc-AP, parceiro claramente comprometido com a promoção de nossas manifestações culturais.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O mais novo EP do rock amapense está saindo do forno

Quando entrevistamos uma banda, uma das perguntas mais clichês que se pode fazer é aquela: “De onde veio o nome do grupo?” Mesmo jornalistas muito experientes costumam não resistir a essa tentação. Isso não é bom nem ruim, a princípio, mas é clichê.

Eis que temos aqui mais um nome de banda que merece a pergunta: Amatribo! Uma galera que leva um trash metal nervoso. Quando olhamos para o vocalista, Maksuel Martins, não imaginamos que ele possa tirar de seus pulmões, diafragma, caixa torácica (ou seja lá de onde for) um vocal tão visceral e grave. Isso, por si só, já vale nossa atenção para o som da banda.


Foto: Camila Karina

A Banda:

A Amatribo começa em novembro de  2002 na Cidade de Macapá no Amapá. O primeiro ensaio aconteceu dia 08/01/2003, com uma formação e um som bem diferentes do que a banda leva atualmente. A iniciativa partiu do vocalista Maksuel. Ele e os outros integrantes decidiram fazer, eles mesmos, o som que gostavam de ouvir. Inicialmente tocavam apenas cover, do estilo New Metal e pop rock nacional. Nesse estágio a banda ainda estava buscando uma identidade própria.
Algum tempo depois, passaram a tocar Sepultura e outros sons mais pesados, foi então que a garotada decidiu que era hora de priorizar o trabalho autoral.  Com a entrada de Rulan (Guitarra) e Vinícius (Bateria), o estilo Trash Metal foi assumido de vez como o som característico da Amatribo.  A formação atual da banda conta com quatro integrantes:
Vocal: Maksuel Martins
Baixo: Salomão Alcolumbre
Guitarra: Rulan
Bateria: Vinícius

O Lançamento:

Depois de oito anos de existência, a banda amadureceu bastante. Isso fica evidente ao se escutar as músicas que compõem o primeiro EP do quarteto. As quatro faixas tensas serão lançadas a todos os tímpanos interessados dia 12/02, no Malocão do Sesi, às 21h.

Para aquecer o palco e o público, o evento terá uma prévia de luxo com o som das bandas  convidadas: Anonymous Hate, Stereovitrola e Nova Ordem. Rock de vários estilos demonstrando que a cena amapaense vai muito bem obrigado.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

MIS-AP realiza reunião com senador e secretário de cultura


Audiovisual em pauta
O MIS - Museu da Imagem e do Som, através de sua gerência e coordenação, promoveu na manhã do último sábado, 22/01, reunião com o Senador Raldolfe Rodrigues, o Secretário de Cultura Zé Miguel e produtores audiovisuais independentes do Estado do Amapá. O encontro aconteceu no segundo Piso do Teatro das Bacabeiras, no auditório do MIS.

Além de explicar aos presentes a importância estratégica da implantação do NPD (Núcleo de Produção Digital) no Amapá, a reunião buscou sensibilizar as autoridades ali presentes para que possam trabalhar com o objetivo de viabilizar o funcionamento desse núcleo em nosso estado. “Com este núcleo, todos os nossos produtores independentes poderão submeter seus projetos para aprovação e, caso sejam aprovados, terão como produzi-los”, argumentou Alexandre Brito, gerente do MIS. “O NPD é uma carta de alforria para o produtor independente”, complementou Brito.

Os NPDs são desenvolvidos pelo Olhar Brasil, um programa da Secretaria do Audiovisual que tem a missão de apoiar a produção independente no país. Esses núcleos são espaços com estrutura humana, física, tecnológica e metodológica aptos a promoverem diversas atividades de formação no setor audiovisual a exemplo de cursos, oficinas e palestras, facultando o acesso a conhecimento e aperfeiçoamento técnico. Este projeto já está em funcionamento em 14 estados brasileiros.

Randolfe Rodrigues e Zé Miguel, de acordo com as ações cabíveis a eles e dentro do que foi apresentado, comprometeram-se, diante do público presente à reunião, com uma atuação favorável à implantação do NPD no estado do Amapá o mais breve possível.

Fonte:
Comunicação do Festival-Imagem Movimento (FIM)
Mary Paes:  8128 57 12

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Clube de cinema realiza sessão nesse sábado, 22.01

Depois de voltar da comunidade de Campina Grande, a trupe do Clube de Cinema organiza mais uma sessão em Macapá. O filme da vez é Cinema , aspirinas e urubus, do diretor brasileiro Marcelo Gomes. A dinâmica de trabalho do Clube de Cinema estimula a formação de público para o audiovisual de maneira ampla e em especial para produção independente e nacional. Após a exibição, a curadoria do cineclube apresenta informações adicionais sobre o filme exibido no que diz respeito a aspectos técnicos, estéticos e históricos.


“O cineclube do MIS tem um papel importante na difusão de filmes que não chegam as salas de cinema do estado. Além de uma função de entretenimento, o Clube de Cinema está com foco, este ano, em aglutinar idéias e pessoas para iniciar um grande mutirão de realização de audiovisual entre os freqüentadores de nossas sessões. Percebemos, durante os debates que promovemos após as sessões, que existe um público considerável, com muitas idéias e com muita vontade de produzir, e não podemos desperdiçar essa energia”, explica Mary Paes uma das responsáveis pela sessão desse sábado.


Serviço:
Clube de Cinema (Auditório d MIS, segundo piso do Teatro das Bacabeiras)
Filme: Cinema, aspirinas e urubus
Data: 22.01
Hora: 18:30
Entrada: Franca


Sinopse:
1942. No meio do sertão nordestino, dois homens se encontram: Johann (Peter Ketnath), um alemão que fugiu da guerra, e Ranulpho (João Miguel), um brasileiro que quer escapar da seca que assola a região. Viajando de povoado em povoado, eles exibem filmes para pessoas que jamais haviam conhecido o cinema, a fim de vender um remédio "milagroso". Nesta jornada, os dois aprendem a respeitar as diferenças e surge entre eles uma amizade incomum, mas que marcará suas vidas para sempre.


Ficha Técnica:
Diretor: Marcelo Gomes
Elenco: Peter Ketnath, Hermila Guedes, José Leite, Zezita Matos, Osvaldo Mil, Fabiana Pirro.
Produção: Sara Silveira, Maria Ionescu, João Vieira Jr.
Roteiro: Marcelo Gomes, Paulo Caldas, Karim Aïnouz
Fotografia: Mauro Pinheiro Jr.
Trilha Sonora: Tomás Alves de Souza
Duração: 100 min.
Ano: 2005
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Classificação: 12 anos
 

sábado, 8 de janeiro de 2011

Nunes, o fotógrafo

* Bem, dia do fotógrafo, pra maioria dos fotógrafos é assim: dia de muito trabalho, ainda mais se esse dia for um sábado, já que o fim de semana sempre traz consigo vários eventos e lá estão eles disparando seus flahes. Cresci vendo o meu pai nessa rotina. Ontem a noite, fiz uma breve entrevista com ele e agora compartilho com quem a puder ler. É uma forma de homenagear, com essa história, a saga de vários fotógrafos anônimos que andam por aí registrando a vida, ao mesmo tempo em que ela  foge deles. Com vocês:

Amilcar Nunes Pereira, fotógrafo há 37 anos:

"Eu sou do Município de Anajás. Quando minha família se mudou toda pra Macapá, meu pai teve que vender nossa canoa a vela. Como parte do pagamento da canoa o comprador deu ao meu pai uma câmera Yashica 6x6. Como eu trabalhava com meu pai nessa canoa, ele me deu essa máquina, nessa época eu tinha 16 anos. Só que eu não sabia absolutamente nada de fotografia. Com primeiro filme que eu coloquei nessa câmera só consegui aproveitar 3 fotos. Para aprender um pouco sobre a fotografia eu comecei a perguntar para os fotógrafos mais experientes. Lembro também que eu tinha muita vontade de eu mesmo fazer minhas fotos, então eu trabalhei por um mês em um laboratório de revelação preto e branco que tinha aqui em Macapá sem remuneração, foi lá que eu aprendi a revelar.

O próprio, fotografado e revelado por mim, no clássico laboratório de luz vermelha

Uma vez apareceu um homem vendendo uma Olympus Pen, câmera muito cobiçada na época, que eu combinei de comprar, só que o dono do laboratório comprou na minha frente pra eu não ter câmera e continuar no laboratório dele.

Então eu fui aprendendo a fotografar e a revelar e onde tinha gente reunida eu tava com minha câmera para ver se os clientes queriam foto. Daí eu fui ganhando um dinheirinho e consegui comprar uma câmera melhor, mas ainda de segunda mão. Nessa época, 1977, eu fui servir ao exército e levei a câmera comigo, lá eu passei um ano e seis meses e, em vários meses, eu conseguia ganhar mais dinheiro com a fotografia do que com meu salário de soldado.

Quando eu saí do exército, eu encarei a fotografia pra valer, rodei vários municípios fotografando festas de santo, arraiais, boates, onde tinha festa eu ia fotografando. Com esse dinheiro eu consegui comprar uma parte do terreno onde hoje é o Foto Nunes. Na época eu lembro que meus amigos criticaram a idéia de eu ter montado um foto em uma ponte, porque antes, o bairro do trem era só mato. Montei uma lojinha pra bater 3x4 e pegar filme pra revelar. Consegui também montar um laboratório preto e branco, aí os filmes coloridos eu mandava pra Kodak de Recife, e lá eles revelam. Os preto e branco eu revelava aqui mesmo. Daí por diante as coisas foram melhorando, consegui comprar todo o terreno da minha loja.


            Com alguns anos, consegui montar o meu primeiro laboratório de revelação colorida em uma hora, isso foi em 1997, hoje nossa loja tem 27 anos, sempre no mesmo lugar e temos um laboratório digital que eu pensei que não ia consegui operar, mas aprendi sem muitos problemas. Passei por várias fases da fotografia: revelação preto e branco, slide, Polaroid, revelação colorida e agora revelação digital. Então essa é, resumidamente, minha história com a fotografia."

Parabéns retratistas!

Fonte: MIS-AP

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Clube de Cinema inicia suas atividades de 2011

Cinco vezes favela – agora por nós mesmos foi o filme escolhido pela coordenação do Clube de Cinema para iniciar suas atividades nesse ano de 2011. Criado no mês de maio do ano passado, o cineclube é um espaço fruto da parceria do Museu da imagem e do Som do Amapá (MIS-AP), Sesc-AP e Univercinema (UNIFAP) que busca atuar na difusão de produtos audiovisuais enfatizando sua importância na sociedade contemporânea, bem como suas diversas possibilidades de uso, seja no aspecto cultural, artístico, sociológico ou político.

O Clube de Cinema realiza sessões quinzenais nas quais os filmes exibidos são brevemente contextualizados pela equipe que coordena o cineclube como forma de estimular a visão crítica e o debate sobre o filme projetado entre o público que prestigia as mostras. A última sessão de 2010 contou com a presença do cineasta pernambucano Camilo Cavalcante que exibiu parte de sua filmografia e respondeu questões formuladas pelos presentes. “Esse é um dos papéis desempenhados por um cineclube: além de difundir os produtos audiovisuais, o movimento cineclubista busca também aproximar os realizadores independentes, como Camilo Cavalcante, de seu público”, explica Alexandre Brito, da equipe de coordenação do Clube de Cinema.



Nesse sábado, 08.01, o Clube de Cinema realizará sua primeira sessão de 2011, exibindo o filme Cinco vezes favela – agora por nós mesmos, “o filme foi escolhido porque trabalha com um formato interessante que estimula o debate. Ele é composto, na verdade, por cinco curtas que desenvolvem o mesmo tema, que é a favela. O filme é resultado de um conjunto de oficinas de cinema realizado junto a moradores jovens das favelas cariocas e os roteiros e a direção dos filmes, além de outras funções na equipe de realização, foram assumidas pelos próprios alunos dessas oficinas e o resultado ficou muito bom”, contextualiza Mary Paes, uma das responsáveis pela condução dessa primeira sessão de 2011.

A programação quinzenal do Clube de Cinema pode ser vista com antecedência no blog do Museu da Imagem e do Som assim como outras ações promovidas pelo MIS-AP e seus parceiros.

Serviço:
Clube de Cinema
Data: 08.01.2011
Local: Auditório do Museu da Imagem e do Som (segundo piso do teatro das Bacabeiras)
Hora: 18:30