quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Luz na retina...

Não tinha o laser...então foi o jeito entrar na frente da projeção: luz na retina!*


Ontem estive na UNIFAP. Mais uma de tantas idas até lá. Fui contribuir (ou tentar) com os infantes do Univercinema. Os meninos estão com a segunda turma do edital Pró-Cinegrafia. O projeto busca viabilizar ações audiovisuais de alunos da universidade. Para tanto, foi elaborado um circuito de oficinas de formação para que alunos e professores dos mais diversos cursos pudessem ter um ponto de partida que aglutinasse idéias, necessidades e aspirações.

E lá fui eu falar de luz. Teve também câmera e a ação. Foi bacana estar lá e conversar sobre imagens em movimento com a galera que conseguiu me aturar. Vi o resultado da primeira turma: “Cinco Centavos”**, um documentário sobre o transporte coletivo de Macapá. Bom, muito bom.

A câmera deve imitar o movimento do olho, ok meninas?!*

* Fotos: 7uto Pessoa;

** Na playlist da oficina também rolou "Olhar sem ver" e "Cafarnaum";

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Êta senadozinho

11 processos arquivados no Comitê de ética?!
Pira paz, não quero mais.
Esse país não é sério não.
Acabo de deserdá-lo!!!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Fotos: discas para melhorar as suas

Por Alexandre Brito

Os amadores de hoje são menos amadores do que os amadores de ontem. Digo isso porque uma pessoa que não entende nada de fotografia hoje consegue fazer boas fotos mais facilmente do que alguém que tentasse fazer o mesmo 10 anos atrás, por exemplo. E isso se deve, em grande parte, a evolução dos equipamentos. Em todo caso, existem dicas importantes quem melhoram sensivelmente as fotos de qualquer pessoa, seja ela profissional ou amadora:

1ª) Procure fotografar ao amanhecer (até 9 da manhã, no máximo) e ao entardecer (a partir das 18 horas). Nesses horários a luz nos trópicos ganha tonalidades avermelhadas e alaranjadas o que confere uma expressividade diferenciada às imagens.

2ª) Sempre que possível, fotografe sem flash. A luz do flash deixa a imagem com um aspecto artificial e com sombras muito fortes. A menos que seja extremamente necessário, faça suas imagens com o flash desligado. Mantenha, nesse caso, a câmera bem apoiada pois, nessas circunstâncias, a fotografia tende a sair tremida.

3ª) Escolha um assunto principal para cada uma de suas imagens. Quanto mais clara for a mensagem de uma imagem, mais agradável ela se torna aos olhos de quem a observa. Uma foto com muita informação faz a visão ficar confusa e se desviar dela. Por isso é sempre bom deixar bem claro qual é o assunto principal de sua fotografia e, a partir disso, organizar a composição da imagem.

4ª) Observe sempre a lente de sua câmera fotográfica. Costumamos comprar máquinas fotográficas com base em sua resolução e não nos preocupamos com a lente. Isso é um erro. Em muitos casos uma lente de qualidade óptica superior é melhor do que uma alta resolução. É importante também sempre higienizar a lente da câmera. Sujeira em sua superfície gera uma foto sem nitidez e com falhas na reprodução de cores.
5ª) Preste atenção no segundo plano da imagem. É comum centrarmos nossa atenção apenas nas pessoas que estão fazendo pose para a foto e não olhamos para o que está atrás delas e, muitas vezes, esse descuido compromete a imagem e só percebemos isso depois ao imprimi-la ou quando estamos olhando para ela na tela do computador. Se tivermos atenção a isso na hora do click, fica mais fácil solucionar esse problema.
Com o tempo e a prática é possível educarmos nosso olhar. Quando percebemos, essas dicas já acontecem de forma automática...Feliz Dia da Fotografia a todos.

sábado, 15 de agosto de 2009

Lembranças audiovisuais


Uma das maiores críticas que se faz ao ensino superior, principalmente às Ciências Humanas e Humanas Aplicadas é que o que se discuti em salas de aula e em pesquisas acaba mofando em prateleiras de bibliotecas e não encontra eco no cotidiano social.


Esse debate já era velho quanto entrei na universidade em 1999. Cresci academicamente ouvindo meus professores dizerem que era necessário achar formas de mostrar para a sociedade como o que se produzia na rotina de um curso de Comunicação Social era importante, relevante.


Alguns anos depois, virei professor de Comunicação e busco, desde então, a cada dia, encontrar tais formas. Percebi o quanto isso é possível e o quanto isso é importante.

Semestre passado orientei um vídeo documentário sobre o Colégio Amapaense que, como o próprio nome revela, é um colégio do Amapá, um dos primeiros do estado. Sua história se confunde como a trajetória deste estado. Apesar disso, muito pouco se tem sistematizado sobre o colégio e sobre as pessoas que por lá fizeram história.


O documentário “O colosso – histórias do Colégio Amapaense” dá conta de grande parte das memórias de professores, diretores, inspetores e alunos, muitos dos quais, hoje desempenham papéis centrais na cultura, na educação e na política do estado.


Quinta-feira passada, 13 de gosto, esse documentário foi levado para a estréia no colégio. Apreciado por alunos, professores e pelo atual diretor, o documentário manteve a atenção do auditório lotado durante sua exibição o que, por si só, já é um feito considerável levando em conta que a maioria do público era composta de adolescentes.


Depois dos créditos finais, vários dos presentes teceram seus comentários a respeito do que tinham acabado de ver:


Professora de Geografia Maria Rosângela:
“Parabéns pelo belíssimo trabalho. Parabéns por trazer histórias que nossos alunos não conheciam a respeito desta escola. Os alunos agora têm mais motivos para se orgulhar e defender a escola na qual estudam”

Professora de Literatura Ana Célia:
“Nós esperamos que esse vídeo sirva de inspiração para nossos alunos. Muitas coisas mudaram desde que o colégio foi criado, mas o desejo dos profissionais que aqui trabalham continua sendo o de proporcionar a melhor formação possível aos nossos alunos”

“As lágrimas que o professor Aroldo (diretor) derrama ao final da exibição do vídeo são uma prova do envolvimento e do compromisso que ele tem com esse colégio”


Colaboradora da TV Escola Nazaré Madureira:
“O Fábio sempre foi um aluno irreverente. Nunca gostou de aulas que não fossem críticas. Quando os professores não faziam as críticas ele fazia. Sempre ele demonstrou o que queria.”


***

Os autores do trabalho são Fábio Amorim e Daniele Caldas, alunos de Jornalismo da Faculdade Seama. Fábio é ex-aluno do colégio amapaense.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Imagens coloquiais



Imagens projetadas na parede, uma sala escura. Parecia cinema. Palavras proferidas para quem quisesse ouvir e lacunas deixadas para quem quisesse preencher. E assim, curiosidades, obviedades e novidades foram ditas no 1º Colóquio Amapaense de Fotografia. Quem compareceu pode prestigiar um papo sobre fotografia, pintura e designer muito profícuo, algo que eu ainda não tinha presenciado em Macapá.


José Vasconcelos e Daniel Nec mandaram pesado ao questionar os esquematismos estéticos pelos quais as artes criativas passam hoje e, em especial, a fotografia. O papo rolou solto e fluente tanto que nem deu pra notar que o palestrante do tema “fotografia e jornalismo” faltou e que eu (fotojornalismo e foto publicitária) estava lá, mas não falei do tema.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009