sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Hip Hop amapaense é destaque nacional

Ultimamente o estado do Amapá tem sido protagonista de episódios nada agradáveis para quem vive nestas bandas de cá. Entretanto, a informação que noticiamos neste momento vem de encontro ao que a mídia local e nacional tem divulgado em relação aos escândalos, que parecem não ter fim.
O hip hop amapaense é o motivo desta alvissareira informação. Nada mais nada menos que cinco iniciativas do Amapá foram contempladas em todas as categorias da 1ª Edição do Prêmio Hip Hop (Prêmio Preto Ghoéz) do Ministério da Cultura.  Todos os projetos premiados são da Federação Amapaense de Hip Hop – FAHHP.
As iniciativas da FAHHP foram agraciadas nas seguintes categorias: Correria – Batalha Amapá; Escola de Rua – Resistência Hip Hop; Conhecimento – Hip Hop Invade e Debate a Universidade; Conexões – Afro-Ritmos e Personalidade – Poca.
 De acordo com João Ataíde, vocalista do grupo Afro-Ritmos, que mescla hip hop com ritmos tradicionais afroamapaenses, a premiação só veio reafirmar a atuação do verdadeiro hip hop amapaense e, sobretudo, demonstrar seu engajamento étnico-racial. Para Spaick, coordenador do Batalha Amapá, o prêmio reconhece o empenho da militância do hip hop no estado  e valoriza a atuação do movimento que usa a cultura como ferramenta de enfrentamento à vulnerabilidade social em jovens são condicionados. “Esse reconhecimento é pertinente pelo trabalho que o movimento realiza pelas periferias do Brasil e valoriza a correria dos militantes dessa cultura marginalizada”, afirma o grafiteiro Crazy, coordenador do Hip Hop Invade e Debate. Para o presidente da Federação Amapaense de Hip Hop, Poca, essa é uma forma de o governo federal reconhecer a importância do movimento hip hop, entretanto, representa apenas mais um obstáculo vencido na trajetória da cultura. “Muitas outras precisam ser superadas. O governo federal precisa compreender que esta premiação precisa ser recorrente e nós militantes precisamos mobilizar os estados a lançar seus editais específicos para o hip hop. Este é o nosso próximo desafio”, pondera Poca.
Prêmio Preto Ghóez contemplou 135 iniciativas em todo o país, distribuindo cerca de R$ 1,7 milhão.  Preto Ghóez - Márcio Vicente Góes, nasceu em 8 de outubro de 1971, em São Luis, no Maranhão. Em 1993, ele já estava montando a sua primeira banda de Hip Hop, a Habeas Corpus, que, em 1994 passou a se chamar Skina. Em 1996, o artista formou um novo grupo musical:  a Milícia Neo Palmarina que durou até 1998. Neste ano, Preto Ghóez desfez o grupo e criou a Clã Nordestino que gravou um único CD, a Peste Negra do Nordeste, e durou até a sua morte, que aconteceu no dia 09 de setembro de 2004, num acidente de carro em Santa Catarina. Preto Ghóez foi fundador de uma das principais organizações de hip hop no Brasil, o Movimento Hip Hop Organizado Brasileiro – MOHHB.

FONTE: 
ASCOM/FAHHP
Contato: 9117-6604/8124-2395/8127-9888

Um comentário:

  1. Alexandre, pode ter certeza que o povo do Amapá é: trabalhador, honesto e probo. Nunca tive o prazerde conhecer o Amapá, mas as minhas irmãs todas moram ai, e falam maravilhas do Estado. de nossa familia, apenas eu não conheço o Estado
    Passei aqui lendo. Vim lhe desejar um Tempo Agradável, Harmonioso e com Sabedoria. Nenhuma pessoa indicou-me ou chamou-me aqui. Gostei do que vi e li. Por isso, estou lhe convidando a visitar o meu blog. Muito Simplório por sinal. Mas, dinâmico e autêntico. E se possivel, seguirmos juntos por eles. Estarei lá, muito grato esperando por você. Se tiveres tuiter, e desejar, é só deixar que agente segue.
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