Acabei de chegar do cinema. Fui assistir ao filme e empresta o título a esse post. Bela animação! Tinha lido antes uma resenha que saiu na Bravo! Sobre a fita. A crítica era super positiva. Fazia uma comparação entre as animações produzidas pela Dreamworks e pela Pixar. Segundo a crítica, a primeira destina mais tempo a animação propriamente dita do que ao roteiro o que se inverte no caso da Pixar. Daí o texto concluir que os trabalhos com o selo Pixar tendem a uma vida mais longa no imaginário coletivo, tornando-se clássicos do gênero. A velha dicotômica forma x conteúdo que há muito ocupa críticos e realizadores em debates infindáveis. Pra mim, uma questão, sinceramente, secundária.
Up é bom. Muito bom. A narrativa se desenvolve alternando picos dramáticos e auges hilários. As piadas são universais, a direção de animação é impecável, texturas dignas das melhores renderizações, personagens super-carismáticos (incluindo aqui os dois principais: o gordinho bonachão e o velho ranzinza que vai amolecendo o coração durante a trama), iluminação eloquente e créditos de fôlego criativo admirável. O filme seria perfeito, não fossem dois senões que não posso deixar de mencionar:
Senão 01:
A visão escrota disfarçada no roteiro que a América do Sul é um vazio demográfico. No filme, o único ser humano encontrado no continente é um explorador (o nome é sugestivo) norte-americano atormentado pela tentativa de capturar um animal exótico. Igualzinho a muitos que encontramos hoje por aí protegidos pela sigla ONG. Quem é igualzinho o homem ou o animal? A imprecisão é proposital, pensa aí. Mas fala sério, nenhum indiozinho aparece?! Dai-me paciência. Ah, o daime também não aparece.
A visão escrota disfarçada no roteiro que a América do Sul é um vazio demográfico. No filme, o único ser humano encontrado no continente é um explorador (o nome é sugestivo) norte-americano atormentado pela tentativa de capturar um animal exótico. Igualzinho a muitos que encontramos hoje por aí protegidos pela sigla ONG. Quem é igualzinho o homem ou o animal? A imprecisão é proposital, pensa aí. Mas fala sério, nenhum indiozinho aparece?! Dai-me paciência. Ah, o daime também não aparece.
Senão 02:
A história do carinha atormentado ter inventado um aparelho que permite aos animais falarem. Essa foi uma forçada séria do roteiro. Tá certo que o fato de os cães falarem ajudou muito a trama. E muitas piadas só funcionam por causa disso, inclusive as que se referem à voz andrógena do cão alfa. Mas se for pra usar licenças poéticas eu prefiro a casa voando ou os ratos, cachorros, cavalos, esquilos e todo o zoológico da Disney falando...se bem que esta comprou aquela. Mas o filme vale “super muito”. Eu só não poderia deixar de carimbar essa faixa...rsrsrsrsr.
Nossa nem meus primos de 6 e 4 anos gostaram tanto do filme..hauhauhua.. vc assistiu ele em 3D?? é q em Udia passa ele em 3D.. eu ja tava louca pra assistir.. agora entao nem se fala... mas acho q ja passou de passar no cinema... Bom..nao fiq tao revoltado qto a falta do indiozinho... afinal o filme nao fora feito por brasileiros.. pq se fosse.. com certeza tinha um monteee de indio.. tiroteio na mata.. essas coisas...
ResponderExcluirenfim.. vou assistir.. pq sempre ameeeiii animaçoes... pareço criança..huahahuah...
bjoos